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segunda-feira, 15 de abril de 2013

22. ETIMOLOGIA, NO MATERNAL.

Crianças, antes que vocês comecem a trocar os habituais golpes uns nos outros, a Tia Odete aqui vai lhes projetar umas imagens bem bonitas. Trata-se de umas fotos sobre um passeio a um museu, que eu fiz quando ainda era viva. Esta palavra vem do Latim museum, “biblioteca, lugar de estudo”, do Grego mouseion, “altar para as Musas”. Mais tarde seu sentido mudou para abranger um local onde são guardados exemplos de Artes e História. E Musa vem de mousa, literalmente “música, canção”, nome que foi dado a divindades protetoras e personificadoras das Artes, de uma raiz Indo-Europeia men-, “pensar, lembrar-se”, relacionada à palavra mente. O que está adequado, porque só quem tem uma mente que pensa se interessa por um museu. Há gente que vai ao Exterior e não visita museus. Há quem nunca tenha colocado o pé num museu, nem mesmo nos de sua cidade. Não ouvi bem, Valzinha, como é? Hum, sua mãe pegou seu pai falando ao telefone com uma moça que ele chamava de “minha musa” e o pau quebrou em casa? Ora, decerto foi um mal-entendido e ele estava era marcando uma visita ao um museu e explicando a origem da palavra. Mas vamos falar noutras coisas… vejam aqui, que lindos e grandes quadros. Esta palavra vem do Latim quadrum, “o que tem quatro lados”, de quattuor, “quatro”. Ao redor dele há uma preciosa moldura, olhem como é bem trabalhada. Sua origem é o Latim modulus, “medida, modelo”, de modus, “maneira, medida, modo”. Não, Zorzinho, não acredito que os moços do museu deixariam você rabiscar nas margens do quadro, não. Quando for visitar um, aconselho-o a não tentar. Os quadros são feitos através da pintura, que vem do Latim pingere, “pintar”. A raiz Indo-Europeia dessa palavra era pik-, “cortar”. Que, aliás, deu origem a pigmento. Calma, pessoal, já explico: é que o sentido dela deve ter variado de “decorar com sulcos” para “decorar com pintura, com cores”. Muitos museus têm uma loja onde são vendidas reproduções de suas obras de mais fama. Esta palavra vem do Latim reproductio, “ato de dar forma novamente”, de re-, “outra vez”, mais producere, “produzir, tornar realidade”. A inauguração de uma exposição de arte se chama vernissage. É uma parte importante da exposição; é quando vão os críticos para avaliar as obras, as famílias dos artistas para parecer que alguém se interessa pelo que ele fez, uma porção de gente para comer os salgadinhos e tomar as bebidinhas que são oferecidas. E esse nome, que surgiu entre 1910e 1915, vem do Francês vernis, “verniz”. Isso porque, no dia antes de ser aberta a exposição, os pintores iam passar uma última camada protetora de verniz sobre as telas. Se alguém aí perguntasse de onde vem a palavra “verniz” eu contaria que deriva do Grego berenike, nome de uma cidade na Líbia – a atual Bengazi – onde se diz que começou o uso dessa substância tão útil. Mas além de pinturas, que apresentam uma imagem bidimensional, temos a escultura, que faz objetos nas três dimensões e vem do Latim sculpere, “desbastar, escavar”. A próxima imagem mostra uma estátua de… Não, essa está sem roupa e o Joãozinho ali fica agitado… Esta, então – hum, também não dá! Deixem a Tia procurar uma coisa mais palatável. Aqui está. Sei, é apenas uma cabeça, mas o escultor só queria mostrar mesmo isso. Estátua vem do Latim statua, “imagem, figura em relevo”, literalmente “o que é colocado em algum lugar”, derivado de statuere, “instalar, colocar de pé”, de stare, “estar de pé, ficar”. Existe uma palavra bem parecida que também vem daí: estatuto. De statuere, com o sentido de “estabelecer, definir através de lei” se fez em Latim statutum, “lei, decreto”, ligado a status, “situação, posição”. Os museus costumam guardar muitas obras-primas… Hein? Como assim, primas de quem? De ninguém, crianças. Mas esta expressão tem uma origem muito interessante. Na época medieval, as atividades artesanais como marcenaria, carpintaria, joalheria e outras formavam guildas com os seus profissionais. Esta palavra vem do Germânico arcaico gelth-, “pagamento”. Já explico, parem de pular e perguntar! Vocês são impossíveis até quando prestam atenção. Essas guildas eram sociedades de apoio mútuo, que pagavam os enterros dos sócios, providenciavam orações para os mortos, ajudavam as suas famílias, pagavam multas em caso de crimes justificados e muitas outras coisas. E daí? E daí que, quando um aprendiz queria passar à categoria de “mestre”, com direito a cobrar mais e ter alunos, ele se submetia a uma prova. Devia fazer sem qualquer auxílio uma das obras de seu ofício; ela era então avaliada por uma junta de profissionais e, se estivesse bem feita, o autor era promovido. Esta era chamada a “obra-prima”, a “primeira obra” em excelentes condições daquela pessoa. Em Inglês a expressão é masterwork, “obra de mestre”. Ou seja, a obra que caracteriza o mestre. Não, Mariazinha, eu não participei de guilda nenhuma. Elas já tinham terminado quando eu nasci, por incrível que pareça. E as associações de professores dão saudades das guildas antigas. No meu caso, a obra-prima seria controlar esta turma por uma aula inteira, ah, ah! Eu jamais sairia de aprendiz. Bem, talvez com a aula de hoje eu ganhasse o título de mestra, pois todos ficaram razoavelmente quietos e não houve briga nenhuma. Agora vão para casa e peçam a seus pais para fazerem uma visita ao museu. PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ). REFERÊNCIA: http://origemdapalavra.com.br/artigo/museu/

21. MUSEUS DE GOÍAS, BRASIL.

a) Museu de Arte Contemporânea: Com base na premissa de que um museu é uma instituição viva e dinâmica, o Museu de Arte Contemporânea desenvolve seu papel, no campo das artes plásticas, de divulgar, estimular e exibir a produção cultural dos artistas contemporâneos. Instalado no mezanino do edifício Parthenon Center compõe juntamente com a Escola de Artes Visuais e o Balé do Estado, um espaço denominado Octo Marques, em homenagem a este artista plástico da cidade de Goiás. O MAC foi inaugurado em 8 dezembro de 1988 com a realização da 1ª Bienal de Artes de Goiás. Seu acervo é composto de obras pertencentes à extinta Caixego, doadas a título de comodato; adquiridas através de salões (prêmios aquisição), por doações dos artistas que fazem exposições no local e aquisições de instituições e de particulares. São quinhentas obras, entre pinturas, esculturas, gravuras, desenhos, objetos e reproduções. Além da exposição de suas obras, o MAC promove mostras de artistas locais e de outros estados e países, dinamizando o processo de intercâmbio cultural. Freqüentemente abre espaço para exposições promovidas por embaixadas com o intuito de divulgar a cultura de outros países junto à comunidade goianiense. O Museu tem biblioteca, aberta ao público, com cerca de setecentos volumes, entre livros, periódicos e catálogos. Na Escola de Artes Visuais há cursos de desenho, pintura, gravura e modelagem para todas as idades. O MAC promove palestras com artistas plásticos, bem como mostra de vídeos e filmes de caráter cultural. Endereço: Rua 4, 515, Edifício Parthenon Center, Centro. Telefone: (62) 3201 4686. b) Museu Pedro Ludovico: A antiga rua 26, atualmente Dona Gersina Borges, abriga uma casa que faz parte da história do povo goiano. Lá morou o fundador da capital, Pedro Ludovico Teixeira que iniciou sua construção em 1934, tendo concluído a obra em 1937. A arquitetura em Art-Déco, em voga n a época, marca o prédio até hoje conservado assim como o deixou seu proprietário. Tombado pelo Patrimônio Histórico Estadual foi transformada em museu em 1987. Distribuído por toda residência está o acervo, constituído de 1836 peças. São porcelanas, mobiliário, vestuário, cristais e objetos de uso pessoal. Dois mil livros e oitocentos documentos originais datados dos anos vinte até a década de setenta, compõem a biblioteca particular de Pedro Ludovico. O acervo iconográfico contém um mil, cento e quarenta e duas fotos, formando importante registro histórico. Há ainda outra biblioteca, Antônio Borges Teixeira que com seus duzentos e setenta e oito livros contam a história de Goiânia e do estado. O Museu passou recentemente por ampla reforma conservando-se no entanto todo o seu acervo. O espaço permite a historiadores, estudantes, intelectuais, pesquisadores, jornalistas e curiosos fazer uma incursão nas décadas de 30, 40, 50 e 60. Endereço: Rua 25, esq. com Av. Dona Gercina Borges Teixeira, Centro Telefone: (62) 3224-3059 Visitas: De Terça a Sexta-feira - Das 9 às 17 horas Sábados, Domingos e feriados - Das 9 às 16 horas. c) Museu Estadual Professor Zoroastro Artiaga:Com arquitetura em art-déco, estilo que marcou as construções de sua época, o Museu Estadual Professor Zoroastro Artiaga foi fundado em 1946 com acervo formado por documentos históricos, utensílios antigos, objetos relacionados aos índios do Brasil Central e peças artísticas. Seu nome presta justa homenagem ao primeiro diretor, professor Zoroastro Artiaga, que permaneceu no cargo até 1957 e posteriormente de 1964 a 1971, sendo responsável pela caracterização da instituição, enquanto museu eclético. Funcionando em prédio próprio, o museu é freqüentado por um público bastante diferenciado que abrange estudantes, turistas, pesquisadores e a comunidade de um modo geral. Todos nas busca de informações específicas sobre aspectos históricos e culturais do Estado. Na parte térrea do prédio ficam as exposições; administração, reserva técnica, biblioteca e folclore se localizam na parte superior. Em uma das alas encontram-se expostas coleção de arte sacra, arte popular e objetos relacionados a história da Revolução Industrial, institulada como "Industrializados". Na outra ala, fica, amostra, uma exposição de minerais e rochas característicos de regiões do Estado, uma de artefatos indígenas, além de dioramas.Um com aves nativas do cerrado, outro sobre mineração e um terceiro referente a etnologia. A seção de folclore estampa a riqueza da cultura do povo goiano. Registra-se a presença de material representativo das várias regiões do estado. O descaroçador de algodão, a roda, o tear remontam o visitante aos antigos mutirões de fiandeiras. Roupas e máscaras lembram as tradicionais cavalhadas de Pirinópolis e Santa Cruz. O departamento de imagem e som com mais de mil discos em 78 rpm completam o acervo do museu num importante resgate da história dos goianos. Endereço: Praça Cívica, 13, Centro Telefone: (62) 3223-1763 Visita: De Terça a Sexta-feira - Das 9 às 17 horas d) Museu Antropológico da Universidade Federal de Goiás: No Museu Antropológico da Universidade Federal de Goiás o visitante encontrará quatro mil, quatrocentas e quarenta e duas peças, importantíssimo legado da cultura no Centro-Oeste. Tendo funcionado em vários locais ao longos dos seus vinte e oito anos de existência, o museu, inaugurado em 1970, está instalado na Praça Universitária, pólo de faculdades tanto da UCG como UFG. Lá estão abrigados grupos de pesquisa interdisciplinar com projetos em desenvolvimento, atividades de ação educativa e cultural, vinculadas a programas relativos a 1º e 2º graus das redes pública e privada de ensino, ação museológica que assessora os programas de Museus do estado e exposição semi-permantente e outras temporárias. Da exposição fazem parte artefatos confeccionados de matéria-prima vegetal: tronco, colmo de gramínea, estirpe, palha, raque e espinhos de palmeira, frutos, sementes e algodão; de origem animal: ossos, dentes, cerdas, fios de cabelo, conchas, penas e plumas; e, de origem mineral: argila e pedra. O acervo contém ainda, material cerâmico, objetos líticos, pinturas rupestres, material ósseo (humanos e restos alimentares), testemunhos antropológicos e material malacológico. Estão representados os grupos indígenas: Apinayé, Aweti, Canela, Cinta Larga, Juruna, Kalapalo, Kamayurá, Kayabí, Krahó, Kreen Akarore, Kuikuru, Karajá, Mehináku, Suyá, Tapirapé, Txikão, Txukarramãe, Xavante, Xerente, Yawalapiti, Waurá. Para os que necessitam de recursos bibliográficos o Museu conta também com uma biblioteca especializada. Endereço: Praça Universitária Telefone: (62) 3202-1322 Visitas: De terça a sexta-feira - Das 9 às 17 horas Quarta-feira - Das 19 às 22 horas e) Fundação Museu de Ornitologia: Graça, cor e beleza dão o tom à coleção de mais de cento e vinte mil peças da Fundação Museu de Ornitologia, que possui acervo avaliado em quinze milhões de dólares. Considerado o maior do mundo, o Museu, fundado em 1968, é administrado por seu criador, o cientista José Hidasi, e tipificado como um bem cultural da cidade de Goiânia. Quem visita o Museu de Ornitologia encontra uma biblioteca com livros e revistas científicas para consultas; um laboratório de Taxidermia, onde há cursos de curta duração sobre empanamento de animais e um auditório para palestras sobre educação ambiental. A exposição que conta com peças pré-históricas e curiosidades do mundo animal, tem mamíferos dos mais primitivos(canguru, equídea, ornitorrinco, coala), passando aos mais evoluídos (boto, macacos), e os mais característicos (tamanduá, preguiça, tatu). Apresenta a coleção das mais belas e raras aves do mundo, como quetzal - ave sagrada dos astecas, pingüins, albatroz, apenas para destacar algumas. Répteis, peixes, moluscos e os campeões da diversidade animal - artrópodes, compõem a coleção, onde se destacam as multicoloridas borboletas de grupos ecológicos da Austrália, Estados Unidos, Canadá, Europa, Nova Guiné, Nova Zelândia, África, Cuba e espécimes animais brasileiros da Ilha do Bananal, Beira Mar, Pantanal e Cerrado. Endereço: Av. Pará, 395, Setor Campinas Telefone: (62) 3824-1919/ 3233-5773 Visita : Dias úteis, sábados e domingos Horário : Das 8 às 17:30 horas. f) Museu de Escultura ao Ar Livre: Instalado na praça Hosnestino Guimarães (conhecida como praça universitária), próxima ao Campus da Universidade Federal de Goiás, esse museu é formado por esculturas livres colocadas sobre o chão, onde as pessoas podem apreciá-las caminhando entre elas. g) Instituto Goiano de Pré-História e Antropologia :Vinculado à Vice-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa da Universidade Católica de Goiás, o Instituto Goiano de Pré-História e Antropologia é muitas vezes confundido como o Museu de Antropologia. O Instituto nasceu do desejo da UCG de difundir o conhecimento sobre o índio brasileiro. Como tal, coordena, desenvolve, orienta e executa estudos e pesquisas nas áreas de Antropologia, Arqueologia, Meio Ambiente e Educação. O Instituto possui um fantástico acervo de fitas, fotos, vídeos, filmes, slides, livros, cartões postais e peças. O material compõe exposições da vida indígena, através de sua cultura material e procura educar os visitantes sobre a importância das tradições culturais para a sobrevivência dos índios. Na Exposição Etnológica observa-se adornos e ornamentos de índios do Xingu e Brasil Central. São 87 peças entre colares, brincos, tembetá, pentes, pulseiras, batoques, máscaras, e ciciares, acrescidas de mais 43 de instrumentos e utensílios como esteiras, cestas, arcos, flechas e vasos de cerâmica. Um destaque é a coleção de 52 peças de bonecas karajá, retratando cenas da vida cotidiana daquela tribo. Sua expressão de arte se manifesta nas bonecas feitas em cerâmica, denominadas ritxoò. A este acervo somam-se quinze outras coleções, também de bonecas, fabricadas por diferentes ceramistas, aquiridas pelo Instituto, perfazendo um total de 208 peças. A Exposição Fotográfica dispõe de cem pôsteres coloridos sobre os índios da Amazônia e do Brasil Central. As Arqueológicas contém restos cerâmicos, de alimentos, pedaços de ossos de animais e humanos e peças fósseis. Eles contam a história dos caçadores, coletores e horticultores em nosso Estado. Há ainda paineis de pinturas rupestres e fósseis de mamíferos e malacológicos. O acervo do Meio Ambiente contém exemplares vegetais, palinoteca com coleção de lâminas de polém, e carpoteca contendo frascos de frutas do cerrado. A Biblioteca, recentemente inaugurada, é fruto de doações e intercâmbios com outras universidades, museus, institutos e produções científicas das áreas de Etnologia, Arqueologia e ciências afins. Endereço: Av. Pará, 395, Setor Campinas Telefone: (62) 3824-1919/3233-5773 Visita: Dias úteis, Sábados e Domingos Horário: Das 8 às 17:30 horas h) Museu de Arte de Goiânia: Sediado em local privilegiado, dentro do Bosque dos Buritis - marco turístico da cidade - o Museu de Arte de Goiânia (MAG) foi inaugurado à 20 de outubro de 1970. Criado pela lei n º 4188, de 28 de agosto de 1969 é o primeiro museu público municipal de artes plásticas da região Centro-Oeste. O MAG constitui-se uma instituição pública de caráter permanente, sem fins lucrativos e a serviço da sociedade. Têm como objetivos reunir e abrigar adequadamente as obras de seu acervo, além de estimular e divulgar a produção artística visando promover o intercâmbio cultural. O museu conta com 03 Salas de Exposição, sendo uma delas localizada em outra sede, no SEPAC - Sala de Exposição do Palácio da Cultura - na praça Universitária que também abriga o Museu de Escultura ao Ar Livre. Contamos ainda, com a Sala Amaury Menezes reservada para as exposição do acervo e a Sala Reinaldo Barbalho para eventos e exposições. Além disso o MAG possui setores de Intercâmbio e Exposições, Conservação e Restauração, Reserva Técnica e na área de Ação Educativa, oficinas de artes plásticas e Biblioteca Especializada. Sua equipe técnica empenha-se para preservar o acervo do museu e dar andamento às suas atividades internas de modo a oferecer e atender com mais qualidade seu público freqüentador. Endereço: Rua 1 nº 605, Bosque dos Buritis - Setor Oeste. Goiânia - Goiás - Brasil Cep.: 74115-040 Fone: (62) 3524-1190 Fax: (62) 3524-1189 PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ). REFERÊNCIA: http://www.topgyn.com.br/conso01/goias/conso01a06.php

20. MUSEU DA LUZ, NO ESTADO DO ACRE, BRASIL.

Museu da Luz. A Eletroacre possui um museu sobre a história da luz elétrica. A ELETROACRE, envolvida com o aspecto cultural da sociedade acriana, projetou e inaugurou no dia 12 de junho de 2006 o Museu da Luz. O museu constitui-se num rico espaço cultural destinado à memória de um processo histórico, ou seja, das transformações ocorridas no sistema de geração e distribuição de energia elétrica no Estado do Acre, desde os tempos antigos, passando pela criação da Companhia de Eletricidade do Acre-ELETROACRE, até os dias atuais, bem como das transformações sócio-culturais na paisagem urbana, na iluminação, nos sistemas de telefonia, de transportes, de comunicação, no estilo arquitetônico, no trabalho doméstico e na utilização de eletrodomésticos. A principal atração do Museu da Luz é uma locomóvel do século passado que foi reconstruída a partir de duas máquinas que estavam no município de Xapuri-AC. No museu também estão expostas obras do engenheiro e artista plástico acreano Sansão Pereira por meio de telas de 2x3 metros, as quais retratam a geração e a distribuição da energia elétrica no Estado. Desde sua inauguração o museu tem recebido visitantes das mais variadas classes, sendo os estudantes de nível fundamental e médio o maior público a visitá-lo. Assim, o Museu da Luz visa contribuir para preservar a memória da Companhia e garantir às gerações presente e futura o acesso a essas informações que se constituem num importante legado histórico para a sociedade moderna. ATENÇÃO: O espaço está fechado para visitações até que a reforma que está sendo realizada no museu esteja concluída. A luz elétrica Por volta de 600 AC, o filosofo grego Tales de Mileto observou que, ao esfregar um pedaço de âmbar em uma pele de carneiro, palhas e fragmentos de madeira eram atraídos pelo âmbar. Do nome do âmbar em grego (elektron), surgiu o nome eletricidade. Por séculos, esse estranho e inexplicável fenômeno foi associado unicamente ao âmbar. Só no século XVI, William Gilbert provou que muitas outras substancias são ”elétricas”. Em 1747, Benjamin Franklin na América e Willian Watson(1715-1787) na Inglaterra chegaram a mesma conclusão: todos os materiais possuem um tipo único de “fluido elétrico” . Em 1879, o americano Thomas Edson procurava desenvolver um sistema de iluminação comercial viável. Descobriu então um meio de passar uma corrente elétrica por um fio de carvão em arco, num recipiente de vidro sem ar. A corrente elétrica aquecia o filamento ate que ele ficasse incandescente. Não havendo ar, não podia inflamar-se, mas apenas continuar brilhando. Edson havia inventado a primeira lâmpada, e com ela, a luz elétrica. Em 1882, na cidade de Nova York, teve inicio a era da iluminação elétrica com a inauguração da primeira usina elétrica. Dez anos mais tarde, em 1892, General Eletric Company fundou diversas empresas para projetar, produzir e comercializar produtos necessários ao crescimento da industria de iluminação. A invenção da eletricidade e da luz elétrica revolucionou o modo de vida das pessoas e possibilitou um imenso salto tecnológico a humanidade, servindo de base para a eletrônica, e para a eletrônica, e para toda a tecnologia que dispomos hoje. PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ). REFERÊNCIA: http://www.eletroacre.com.br/a-empresa/museu-da-luz